Para Matheus Ribeiro, a crise na saúde de Goiânia não é por falta de dinheiro, mas de gestão

24 de agosto de 2024 às 12:00

Apesar do orçamento bilionário de Goiânia, a saúde da capital sofre com a falta de qualidade e eficiência em seus serviços, e encontra-se em acelerado processo de sucateamento. O candidato a prefeito Matheus Ribeiro (PSDB) debateu o tema em um encontro com a Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (FEHOESG) e o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue do Estado de Goiás (Sindilabs-GO). Ele afirmou que o problema da saúde em Goiânia não está relacionado à falta de recursos financeiros, mas à ineficiência da atual gestão instalada na prefeitura.

“A crise que vivemos hoje na saúde pública não é causada necessariamente pela falta de recursos, mas pelo mau uso das verbas públicas, que deveriam garantir dignidade ao cidadão. A gestão municipal, que deveria ser líder na organização, muitas vezes se move por interesses que parecem não ser os mais republicanos e eficientes para o cidadão”, explicou o candidato, cuja proposta global para administrar Goiânia prevê o rompimento com o “jeito ultrapassado de administrar” e implantar a renovação focada na prestação eficaz de serviços à população e à cidade.

A crise do SAMU, que foi descredenciado pelo Ministério da Saúde para o recebimento de verbas públicas, é um dos reflexos da ineficiência, sucateamento e má gestão que Matheus quer combater como prefeito. Segundo o candidato, o principal problema não é a verba ou a estrutura, mas a necessidade de valorizar os profissionais de saúde, priorizando uma gestão de maior proximidade com todos. Isso inclui a escolha técnica do secretário de Saúde.

“Eu quero que a escolha do nosso secretário de Saúde seja compartilhada com a comunidade profissional, com os prestadores de serviço e com as entidades do terceiro setor, que hoje prestam um relevante serviço à saúde de Goiânia”, afirmou o tucano.

A proposta de Matheus é implementar uma gestão na prefeitura em formato de cidade-bairro, resgatando o conceito de médico da família, algo que só pode ser feito respeitando os profissionais da área. Isso, por sua vez, impactará diretamente na melhoria do atendimento à população.

“Nosso cliente final é o cidadão, e as formas de atendê-lo são variadas. Nossa gestão busca eficiência, modelos de parceria com entidades do terceiro setor, organizações sociais, parcerias público-privadas, que, inclusive, permitam novas fontes de financiamento, o que é fundamental”, disse Matheus.

Quem é Matheus Ribeiro

Matheus Ribeiro, de 31 anos, é jornalista, empresário e candidato a prefeito de Goiânia. Destacou-se como apresentador de televisão na TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás, e na TV Record de Brasília· Em 2019, com apenas 26 anos de idade, apresentou o Jornal Nacional, da TV Globo. Matheus prega com ênfase uma forma diferente de fazer política e gestão pública, de maneira que os benefícios se destinem à cidade e às pessoas e não os políticos.

Em 2022 disputou a eleição pela primeira vez e obteve cerca de 47 mil votos para deputado federal, tendo sido votado em 244 dos 246 municípios goianos. Tornou-se primeiro suplente do PSDB na Câmara dos Deputados. Atualmente é presidente municipal do PSDB em Goiânia.

Matheus Ribeiro foi o nome escolhido para disputar a prefeitura de Goiânia, renovar o partido, a política e a gestão pública. As bandeiras de Matheus são: renovação e reestruturação atual do cenário político na capital goiana, participação da população na política e na gestão, colocar em prática o conceito de cidade-bairro, implantar uma reforma administrativa que enxugue a máquina municipal e a torne eficaz. Matheus defende que pastas que cuidam de serviços técnicos precisam ser dirigidas por técnicos e não políticos.

Quem é a vice Bartira Miranda

Bartira Macedo de Miranda Santos é advogada criminalista, professora com notoriedade na área do Direito. É professora de Processo Penal na Universidade Federal de Goiás (UFG), onde se tornou a primeira mulher a dirigir a Faculdade de Direito em 119 anos da história da universidade, após ser eleita em 2017, onde atuou até 2021. É também associada sênior do Fórum Nacional de Segurança Pública.

Na Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás, Bartira atuou como conselheira seccional.
Professora Bartira Miranda se destaca por suas contribuições ao debate sobre direitos das mulheres e questões penais no Brasil, enfatizando a necessidade de garantir os direitos fundamentais das mulheres.

Tags: